Origem: Revista O Cristão – Sonhos e Visões
O Sonho de Jacó
A noite estava escura, o deserto sombrio,
E o coração de Jacó estava triste, com medo.
Ele colocou seu cajado no chão;
Uma pedra ele encontrou por travesseiro;
E cansado, triste, oprimido,
Ele busca descanso para seus membros doloridos,
Ele se considera de tudo destituído –
Ninguém por perto para protegê-lo ou animá-lo;
Um estrangeiro, sem-teto e desamparado;
Por sua própria culpa tão rudemente arrancado
De tudo o que ele amava desde o alvor da infância.
Ele dorme finalmente – desamparado, sozinho,
Sua cabeça dolorida sobre a pedra;
Quando eis em visões da noite
Que glórias celestiais encontram sua visão!
Da terra fria em que ele está deitado,
Uma escada toca nos céus.
O caminho que sobe para o céu acima;
A descida do amor Encarnado;
E eis que acima está o Senhor,
Por todas aquelas hostes de anjos adorado,
Cuja voz graciosa, em claro tom,
Assim falou ao extasiado ouvido de Jacó:
Embora agora sozinho, expulso, aflito,
Mais do que o pó será a tua descendência;
Para o norte e o sul, para o leste e o oeste
Espalhará tua incontável geração;
Eis que estou contigo; Eu te guardarei
Como a menina dos Meus olhos:
Meu amoroso cuidado nunca dormirá;
Eu todas as tuas necessidades suprirei.
Sabedoria e misericórdia – tudo se engaja
Para sua cabeça proteger,
Suas aflições aliviar;
Para confortar, para preservar e abençoar
Suas jornadas pelo deserto:
Sempre que ele se apoia na vara do peregrino,
Jacó pode confiar no Deus de Jacó.