Origem: Livro: Jesus é Jeová
21. Jeová-Jesus Aceita Adoração
Uma das provas mais notáveis de que nosso Senhor é Jeová está na questão de Ele aceitar repetidamente adoração. Observemos alguns desses exemplos e, ao fazê-lo, lembremo-nos da conhecida advertência solene a Israel em Êxodo 34:14 (ARA): “não adorarás outro deus; pois o nome do SENHOR [Jeová], é Zeloso; sim, Deus zeloso é Ele”.
Volte agora para Mateus 2:1-2: “E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos a adorá-Lo”.
Agora leia o versículo 11: “E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, Lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”.
Observe também os seguintes casos semelhantes: “E os que estavam no barco O adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!” (Mt 14:33 – ARA). Veja também Mateus 8:2; 9:18; 15:25.
“E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os Seus pés e O adoraram” (Mt 28:9). Veja também o versículo 17.
“E aconteceu que, abençoando-os Ele, Se apartou deles e foi elevado ao céu. E adorando-O eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém” (Lc 24:51-52).
“E ouvi a toda criatura que está no céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram” (Ap 5:13-14).
“Vós Me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque Eu o Sou” (Jo 13:13).
Vamos observar cuidadosamente que em nenhum caso nosso Senhor recusou a adoração, mas Ele sabia muito bem que ninguém além de Deus (Jeová) tinha direito a essa honra. Em contraste com isso, notemos como decisiva e terminantemente outros, que foram ensinados por Deus, recusaram adoração. Em Atos 10, quando Pedro foi comissionado para ir a Cornélio e sua casa com o evangelho: “E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem” (vs. 25-26).
Quando Paulo e Barnabé visitaram Listra, Paulo curou o aleijado que nunca tinha andado. Imediatamente os pagãos concluíram que os deuses Júpiter (Barnabé) e Mercúrio (Paulo) desceram para visitá-los. Assim: “E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a Terra, e o mar, e tudo quanto há neles” (At 14:13-15).
Até mesmo o apóstolo João, em sua visão apocalíptica de Apocalipse 19, é igualmente repreendido pelo mensageiro angélico por procurar prestar adoração a este último. “E eu lancei-me a seus pés para o adorar. mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19:10).
Novamente em Apocalipse 22, o apóstolo João repete seu erro e é novamente repreendido: “E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal… Adora a Deus” (vs. 8-9).
Talvez a testemunha mais notável de que Cristo é digno de adoração seja encontrada em Hebreus 1:6, onde é o próprio Deus Quem diz: “E todos os anjos de Deus O adorem”.
Então, se Ele não é o Jeová do Velho Testamento, como devemos conciliar a proibição solene de Êxodo 34:14 (AIBB), “não adorarás a nenhum outro deus; pois o Senhor… é Deus zeloso”, com o mandamento de Deus de que todos os anjos O adorassem? A única conciliação lógica das duas passagens está no fato simples, mas abençoado, de que
Jesus é Jeová
