Origem: Livro: Agindo em Comunhão em Questões de Disciplina
Alguém se revestindo de poder para tratar
Quando um irmão vai a uma assembleia local se investindo a si próprio de poder, e com suposta capacidade interior de corrigir as coisas, sua missão terminará em tristeza. Por um lado, ele desafia a consciência dos homens, e por outro, a ação do Espírito. Até mesmo o apóstolo agiu inicialmente sobre a consciência dos santos em Corinto – embora usando seu poder apostólico para corrigir as coisas entre eles – enquanto que em nossos dias de fraqueza declarada, em que não há nenhum poder apostólico, o princípio de se esforçar para impor sobre a assembleia uma linha de ação, que talvez possa ser errada, e sem a sabedoria apostólica, é simplesmente contraditório com o que aceitamos ser o princípio da Escritura. Não admira, então, que onde tais coisas são feitas ou tentadas os resultados são tão miseráveis. E tal deve ser também o estado de qualquer assembleia que, quando o mal está diante dela, se contenta em deixar a consciência dormir e o ministerialismo administrar seus assuntos. O ministerialismo termina em divisão.
Que o mal seja enfrentado na presença de Deus, e se não houver unidade de julgamento, que a oração seja feita, e se todos forem honestos, Deus dará unidade de julgamento. Há apenas um Espírito, e onde todos são de coração simples, o único Espírito dará unidade de mente e, então, o resultado será agirem em comunhão. A principal consideração deve ser sempre a de despertar a consciência de uma assembleia vagarosa. Se uma assembleia não lidar com o mal, ela perde seu caráter como uma assembleia de Deus; mas geralmente haverá uma grande proporção de homens honestos em cada assembleia, embora alguns possam estar sonolentos e outros ignorantes; Por isso, é preciso paciência.
