Origem: Livro: Os Patriarcas
Ande na luz
Reconheço, amados, que admiro muito esta bela expressão da mente de Cristo nesses primeiros santos. Eles escolhem o único caminho que a santidade de Deus poderia sancionar. Eles são “participantes de Sua santidade”. A luz em que eles caminharam era a de Deus; a santidade da qual participavam era de Deus (1 Jo 1:7; Hb 12:10). Isto é uma coisa peculiar. Essa luz não é apenas justiça. É a luz da graça também. Sim, e a luz do estrangeiro celestial em um mundo contaminado. É uma luz que reprova o curso deste mundo e manifesta outros princípios e esperanças. Pode haver justiça e vigilância e oração que escapam à tentação; mas deve haver uma caminhada de acordo com estes princípios e esperanças, para formar uma caminhada “na luz, como Ele na luz está”. Acredito que esses primeiros crentes brilham de uma forma bela ali. Eles não estavam sob a lei. Eles ficam entre Adão e Moisés. Eles não tinham preceitos, como já demonstrei. Mas eles estavam na luz, como Deus está na luz. E se depois Abrão não precisou que lhe dissessem para ter seu altar e sua tenda – se ele não precisou de nenhum preceito do Senhor sobre como ordenar o casamento de seu filho, ou como responder ao rei de Sodoma – então esses santos de tempos ainda anteriores entenderam a santidade do chamado de Deus e partiram para um país celestial por causa da contaminação da Terra.
Reconheço, de fato, mais uma vez, que admiro muito isso. É a beleza da obra do Espírito em Seus vasos eleitos. Tudo é d’Ele. “Quão grande é a sua bondade! E quão grande é a sua formosura!” Eles aprendem a Palavra em espírito antes que a voz do Espírito a pronuncie: “Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção”.
