Origem: Livro: Agindo em Comunhão em Questões de Disciplina
A coisa certa, da maneira errada
Geralmente acontece que se uma assembleia inicialmente for negligente para julgar o mal, quando começar a lidar com ele, será muito severa com o transgressor. Ela vai oscilar de um extremo ao outro. Mas Deus exige que Sua Palavra seja obedecida, e temos que seguir pacientemente em Sua Palavra. Nem a frouxidão nem a injustiça provêm d’Ele, e nenhuma delas existiriam na alma se estivéssemos em comunhão com Ele. Pode não haver grande aversão ao mal em nossa alma, mas pode haver uma repreensível severidade contra o transgressor. Os homens ainda “fora da mesa” poderiam ter sido restaurados se a própria mão que os feriu – e necessariamente feriu – tivesse sido guiada por um olhar de tristeza. Se um pai tiver que ferir seu filho com a vara da correção, o filho perderá mais da metade do valor desse ato se o pai perder a paciência. A criança receberá o castigo, mas os pais perderão sua influência. O Senhor não deseja que Seu povo faça uma obra de disciplina para Ele em Sua Assembleia, a menos que seja como orientado por Ele mesmo. E uma coisa certa não seria feita de maneira errada se houvesse sujeição ao Seu Espírito.
