Origem: Livro: Prosseguindo para o Alvo

Comunhão Prática

Finalmente, chegamos à expressão mais prática de comunhão, a doação de dinheiro ou bens para atender às necessidades de outros. Isto é principalmente em relação àqueles que fazem a obra de Deus que podem não ter uma renda estável. Em muitos aspectos, a epístola de Paulo aos Filipenses foi uma carta de agradecimento pela oferta de comunhão. Ele menciona isso quase que imediatamente em suas saudações iniciais: “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas. Pela vossa cooperação [comunhão – JND] no evangelho desde o primeiro dia até agora (Fp 1:3-5). Sabemos que essa comunhão assumiu a forma de coisas materiais, porque o apóstolo a menciona novamente em suas considerações finais: “E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou (teve comunhão) comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário [o bastante para as minhas necessidades – ARA] a Tessalônica” (Fp 4:15-16).

Também encontramos exortação a esse tipo de comunhão no livro de Hebreus: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação (comunhão), porque com tais sacrifícios Deus Se agrada” (Hb 13:16). Em Romanos 12, onde obtemos a expressão prática da doutrina contida nos oito primeiros capítulos, lemos: “socorrei as necessidades dos santos; exercitai a hospitalidade” (Rm 12:13 – TB). Aqui encontramos hospitalidade intimamente ligada à expressão prática da comunhão. Outras escrituras também nos encorajariam a esse respeito: “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos” (Hb 13:2). “Sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações” (1 Pe 4:9).

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