Origem: Livro: Os Patriarcas

Confiança total em Deus

Tal foi o nosso patriarca no “fim que o Senhor lhe deu”. Ele é outro testemunho que a sarça ardente nunca se consome, por causa da boa vontade d’Aquele que habita nela. Pode ser Israel no Egito, ou na Babilônia, os filhos na fornalha ou o profeta na cova. Pode ser um pobre eleito gadareno, cercado por uma legião, ou o patriarca, como a diversão do vento, do fogo e das doenças corporais, dos caldeus e dos sabeus também, o poder e os mensageiros de Satanás liberados sobre ele, ainda assim a sarça ardente não é consumida pela boa vontade d’Aquele que nela habita. “Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte”, diz o apóstolo, falando em nome de todos eles, “para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos”.

Tal pessoa foi nosso patriarca. E tal pessoa ele aprendeu a ser. Na escola de Deus ele havia aprendido sua vocação, como na experiência de sua própria alma. Mas é uma grande lição. Uma grande diferença, tenho plena certeza, entre ter Deus no meio de nossas circunstâncias, e Deus como Ele mesmo, a primeira e grande circunstância. A primeira foi a maneira de Jó no início. Ele não teria existido sem Deus. Ele O reconhecia e deu-Lhe um altar no cenário familiar. Mas ele não Lhe disse: Tu escolherás a nossa herança para nós. Ele não tinha, como Abrão fez depois, saído das circunstâncias com Deus, confiando n’Ele para cercá-lo com Suas próprias circunstâncias. O poder para fazer isso clama: “A quem tenho eu no céu senão a Ti? E na Terra não há quem eu deseje além de Ti”. Pois tal foi a expressão de um santo quando sua alma saiu da tempestade e da tentação de se ver atrás dos ímpios nas condições e circunstâncias da vida aqui (Sl 73).

Compartilhar
Rolar para cima