Origem: Livro: Os Patriarcas
Conhecendo o Redentor
“Quem me dera, agora, que as minhas palavras se escrevessem! Quem me dera que se gravassem num livro! E que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, O verão; e, por isso, o meu coração se consome dentro de mim”.
Que apreensão de Cristo tanto em Sua Pessoa quanto em Sua obra está aqui! É a fé e a esperança do nosso Evangelho. Jó sabia que tinha um Redentor, um Redentor que então vivia, e que depois disso estaria na Terra manifestado em carne, e que esse Redentor alcançaria para ele uma vitória gloriosa sobre o poder da morte e a força da corrupção. E toda essa bela apreensão de Cristo é acompanhada pela mais apropriada simples fé.
“Vê-Lo-ei por mim mesmo”, diz Jó, “meus olhos o verão, e não outros”. Esta é a confiança de Paulo. Esta é a liberdade adequada à plena revelação da graça de Deus. Paulo e Jó, com o mesmo espírito, conheceram a gloriosa redenção e a conheceram por si mesmos, “O Qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim”.
E que fervor é este com que o Espírito Santo permite ao patriarca colocar o seu selo em toda esta preciosa confissão de sua fé! Jó queria que todos os homens soubessem, e a todas as gerações deles, ele a publicaria em toda parte, ele a contaria sem medo de ter que cancelar uma letra que fosse dela, ele a gravaria para a eternidade e a teria esculpida na rocha, que ele conhecia o seu Redentor!
