Origem: Livro: Agindo em Comunhão em Questões de Disciplina
A consciência do outro
Não podemos apressar a consciência de um homem, e pode haver nos homens piedosos uma falta de conhecimento da Escritura, o que explicaria sua indecisão. Não é raro encontrar uma assembleia totalmente perplexa com uma questão de disciplina, por causa de alguns que a compõem demonstrar dificuldades de consciência quanto a uma linha de ação desejada por outros. O que é que unirá a consciência de todos em tal caso? A única coisa que pode ligá-las é a autoridade da Palavra de Deus.
Se um homem tem uma consciência sobre dias ou comidas, devemos respeitar sua consciência (Rm 14), embora ele possa ser fraco na fé. Certamente, também devemos respeitar a consciência de uma assembleia, se ela for fraca na fé, e devemos buscar paciência para andar em graça e unidade com ela. No entanto, não é a crença de uma assembleia que ela tenha sido guiada pelo Espírito Santo, mas sua obediência à Palavra de Deus que é o verdadeiro poder e aquilo que deve, no final, unir a consciência de outras assembleias. Uma assembleia pode transgredir, como um indivíduo pode, ao anunciar que foi guiada por Deus, o Espírito Santo, mas é um mal muito mais sério para uma assembleia fazer isso do que um indivíduo em particular.
