Origem: Livro: A Epístola de Paulo aos COLOSSENSES

CONTRACAPA

A circunstância que trouxe esta epístola aos colossenses foi o surgimento de uma série de falsas doutrinas emanadas da filosofia grega, do judaísmo heterodoxo e do misticismo oriental. Esses erros foram o começo do que mais tarde se tornaria conhecido como gnosticismo. Esta linha de ensino tenta explicar a existência de Deus, da criação, da origem do mal, etc., à parte da revelação divina das Escrituras, professando ser de uma revelação mais elevada do que aquelas que os apóstolos tinham entregue aos santos. O pior desses erros foi a negação da Deidade e da verdadeira Humanidade de Cristo. Essa blasfêmia ameaçou tirar os santos da verdade da Pessoa e da Obra de Cristo e precisou ser refutada.

A epístola é útil hoje para repreender ideias filosóficas e noções místicas que as pessoas às vezes têm em conexão com assuntos divinos, mas ela tem mais um propósito mais importante por estar em nossas Bíblias; é uma das duas únicas epístolas que revelam a verdade de “o Mistério” – a mais elevada de todas as verdades. O mistério é aludido em Rm 16:25; 1 Co 2:7, 4:1 e 1 Tm 3:9, mas só é desvendado em Efésios e Colossenses. Como a verdade do Mistério – no qual todos os tesouros da sabedoria e da ciência” foi plenamente revelada nessas duas epístolas, toda a verdade foi revelada para os santos (Judas 3). Não há, portanto, qualquer necessidade de alguém ir além do Mistério em busca de mais verdade. Entender isso livrará os Cristãos de se desviarem indo após novas ideias as quais já havia a previsão de que surgiriam nos últimos dias (1 Tm 4:1; 2 Tm 4:3-4).

B. Anstey

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