Origem: Livro: AUTOESTIMA
Efeitos Práticos em nossa Vida
Alguns de vocês provavelmente estão se perguntando se é realmente possível fazer tudo isso na prática em nossa vida, ou se tudo isso são apenas boas ideias teóricas. Podemos esperar viver essas coisas, ou elas eram somente para Cristãos elevados como o apóstolo Paulo? Não pense nem por um momento que outros não tiveram as mesmas dificuldades. Se você soubesse a agonia que outros passaram na tentativa de colocar essas coisas em prática, você perceberia que não é fácil para a pessoa (1 Pe 4:1). Alguém disse: “A verdade é simples, nós é que somos complicados”. Se você vê outros Cristãos que parecem ter colocado essas coisas em prática, é somente porque eles lidaram com elas na presença do Senhor. Algumas vezes, isso custou muitas lágrimas. Um velho poema expressa isso bem:
Muitos dos menestréis exultantes
Em meio àqueles átrios de luz
Dirão de sua mais doce música
“Eu a aprendi durante a noite”.
E muitos hinos que ecoam
Que enchem a Casa do Pai
Prantearam seu primeiro ensaio
Nas sombras de um quarto escuro.
Embora essas coisas não sejam fáceis, isso não deveria nos levar a desistir, como talvez sejamos propensos a fazer. Se cremos na Palavra de Deus, que na morte de Cristo nós também morremos para o pecado, então há poder agora para nós, pela fé, nos considerarmos mortos para o pecado. Podemos contar com Deus para ser tão bom quanto Sua Palavra. O que precisamos é um coração disposto, pois a Bíblia foi escrita para aqueles com um coração disposto. Se houver um verdadeiro desejo em nosso coração de ser mais semelhante a Cristo, então Deus o operará em nós.
O conteúdo deste panfleto originalmente foi apresentado em algumas palestas para jovens em Lassen Pines, Califórnia. Nessas situações, muitas vezes experimentamos tanto gozo em Cristo e tanta felicidade em nosso coração que sentimos que nunca mais poderíamos ser desencorajados. Então descemos da experiência do “topo da montanha” apenas para descobrir que aquilo não era o mundo real, e que tanto o mundo ao nosso redor quanto a nossa natureza pecaminosa ainda são os mesmos. Às vezes, os problemas parecem até um pouco piores, pois Satanás nos torna o objeto de seu ataque especial por estarmos desfrutando tanto do Senhor. Há uma resposta para esse dilema?