Origem: Livro: Para Que Te Vá Bem
Epílogo
O casamento é uma instituição estabelecida por um Deus Santo para a bênção da humanidade. Por não ficar satisfeito com o que Deus deu, o homem redefiniu o relacionamento matrimonial para se adequar à sua própria natureza pecaminosa. Independentemente do que o raciocínio humano possa decidir, se andarmos em obediência à Palavra de Deus, as bênçãos que dela provêm são nossas para desfrutarmos. No entanto, não deveríamos ver o casamento simplesmente como algo para nosso próprio bem e bênção; é uma honra a Deus e traz glória ao Seu nome. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5:16). Isso deve ser verdade em relação a tudo o que fizermos e, por falar nisso, a todos os relacionamentos em que nos envolvermos – e principalmente naquele entre marido e mulher. Além disso, dentro do relacionamento matrimonial deve haver uma expressão desse amor e respeito que existe entre Cristo e Sua noiva, a Igreja.
Infelizmente, muitos casamentos Cristãos são baseados em desejos egoístas. Eles não foram concebidos com muita consideração, nem pelas necessidades da outra pessoa, nem para a glória de Deus. A Cristandade deve assumir grande parte da culpa pelo colapso do relacionamento matrimonial. No entanto, mesmo nos casamentos mais estranhos, bênção e felicidade ainda são possíveis quando o Senhor realmente se torna o foco do marido e da mulher – mesmo quando parece haver pouco em comum.
Este livreto foi escrito para quem procura um cônjuge. Embora possa parecer negativo, com muitos avisos e muitos conselhos, este é um passo importante com sérias consequências. Não precisa ser complicado nem frustrante, mas o resultado dependerá da maturidade e da atitude dos envolvidos. Se colocarmos Deus em primeiro lugar em nossa vida, e aquele que professamos amar em segundo lugar, um final feliz estará prestes a ser visto. “E Isaque trouxe-a [Rebeca] para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe” (Gn 24:67).
