Origem: Livro: Os Patriarcas

Fé e esperança

Os detalhes sobre esses crentes antediluvianos são muito escassos; mas em tudo isso há esse caráter celestial. Eles não fornecem história para o mundo; mas eles fornecem instruções para a Igreja. Isto é celestial. Nenhum espírito de ardor ou espírito de julgamento purificou o sangue da Terra, e eles instintivamente se esquivam disso. No espírito de suas mentes, eles o abandonam. A conduta deles pergunta: “Que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”. A religião deles é a da separação do mundo, assim são os seus hábitos.

Eles invocam o nome do Senhor. O nome do Senhor é a revelação que Ele teve o prazer de fazer de Si mesmo. Emanuel, Jesus, “o Senhor nossa justiça”, Jeová, Deus Todo-Poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo – estes estão entre Seus nomes graciosamente e gloriosamente publicados por Ele mesmo. E “invocar o nome do Senhor” era serviço ou adoração a Deus em espírito e em verdade.

Esta foi a religião desses primeiros santos. Era simplesmente a religião da fé e da esperança. Eles adoravam a Deus e, separados do mundo, esperavam com esperança. Neles se veem “a obra da fé” e “a paciência da esperança”. Algo do espírito tessalonicense sopra sobre eles. Pois eles serviram ao Deus vivo e verdadeiro, e esperaram pelo Filho do céu, que já os havia libertado (1 Ts 1). “Invocar o nome do Senhor” é fé, salvação e adoração. Isso indica a posição de um santo e seu serviço espiritual. Acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 2; Rm 10).

“Oferecer-Te-ei sacrifícios de louvor e invocarei o nome do SENHOR” (Sl 116). E tal era a sua religião, tal era a sua adoração. Foi adoração em espírito. Não aparecem templos, nem serviços carnais dispendiosos, nem instituições humanas.

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