Origem: Livro: O Lar Cristão e seus Deveres

Filhos

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe; que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a Terra” (Ef 6:1-3).

“Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Cl 3:20).

“Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe!” (Dt 27:16).

“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe. Ata-os perpetuamente ao teu coração e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Pv 6:20-23).

“Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Pv 23:22).

Os filhos ocupam um lugar importante e muito abençoado na Palavra de Deus; e tanto no Velho quanto no Novo Testamento são encontrados aqueles cujos nomes são reverenciados em nosso coração, desde nossa infância, como exemplos de piedade e devoção a Deus quando ainda pequenos. José, Samuel e Timóteo – para não dizer nada agora do Menino de Nazaré, Quem supera tudo – estão conectados com nossas primeiras lembranças das instruções dos pais da Escritura. Principalmente, no entanto, são os filhos do povo de Deus que são trazidos diante de nós, e é muito evidente que eles são os objetos de Seu cuidado especial. Encontramos, por exemplo, no livro de Deuteronômio instruções muito minuciosas para instrução deles (Dt 6:6-7; veja também Dt 4:9 e Dt 11:19); e no oitavo dia após o nascimento eles deveriam ser formalmente introduzidos nos privilégios do concerto do povo (Gn 17:10-13). Da mesma forma, no Novo Testamento, e, como foi observado em um capítulo anterior, naquelas porções (Efésios e Colossenses) que lidam com a verdade mais completa da porção do crente em Cristo, bem como com a mais alta verdade da Igreja, temos não apenas determinações a esse respeito, mas também dirigidas aos filhos. O coração de Deus, fluindo para Seus santos, inclui também os filhos deles dentro do círculo de Suas afeições. E que pai há que – e, pode-se acrescentar, que filho há que recebendo ensino bíblico – não se voltou com grato regozijo para aquela cena nos evangelhos em que o Senhor Jesus, em Sua infinita graça e ternura, toma as crianças em Seus braços e as abençoa, e diz, repreendendo assim Seus discípulos: “Deixai vir os pequeninos a Mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus”? (Mc 10:14); ou para aquela outra, onde, a fim de ensinar aos doze uma lição necessária, “Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em Meu nome, a Mim me recebe; e qualquer que a Mim me receber, não recebe a Mim, mas ao que Me enviou”? (Mc 9:36-37 – ARA). Precioso Salvador! Bem-aventurada criança!

Mas é antes para as próprias crianças – os filhos dos crentes – que este capítulo será abordado; e certamente elas serão encorajadas a considerar as Palavras que acabaram de ser citadas, e que Deus fez com que fossem escritas para orientação delas, pelas evidências de Seu amor e cuidado. Como, de fato, quando o Senhor veio à noite, e “chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis-me aqui!”, e finalmente disse, depois que Eli lhe ensinou Quem era que o chamara: “Fala, SENHOR, porque o Teu servo ouve” (1 Sm 3:3-9); assim, que toda criança que pode ler estas páginas possa desejar tomar a mesma atitude de simples sujeição à Palavra de Deus.

As instruções dadas são muito breves e muito simples; embora compreendam todo o círculo da vida dos filhos. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe; que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a Terra” (Ef 6:1-3). “Filhos, obedecei a vossos pais em tudo, porque isto é agradável no Senhor” (Cl 3:20 – TB).

É de suma importância observar que os filhos – os filhos de quem falamos – são, portanto, colocados em responsabilidade pessoal direta para com o Senhor. Colocados sob a autoridade dos pais, eles são ao mesmo tempo reconhecidos como estando sob responsabilidade para com Cristo e, portanto, sua obediência deve ser prestada “no Senhor”. Isso define imediatamente o caráter e o limite do dever deles; pois os mandamentos dos pais, quando corretamente dados, têm uma sanção divina, de modo que os filhos não apenas obedecem aos pais, mas também ao Senhor. Por outro lado, nenhum mandamento poderia ser obrigatório para aquele cuja obediência no Senhor não pudesse ser prestada. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo” (Ef 6:1). Não poderia ser justo para a criança fazer qualquer coisa que fosse pecado contra o Senhor. A harmonia entre os dois – o dever e o limite – é muito bela porque perfeitamente exemplificada na vida do Senhor Jesus quando Ele era Criança. Quando tinha doze anos de idade, José, seu pai “(como se cuidava)”. e sua mãe O levaram a Jerusalém para a festa. Em seu retorno, Ele ficou para trás em Jerusalém. Ao descobrir Sua ausência, José e Maria “voltaram para Jerusalém, procurando-O. E aconteceu que, passados três dias, O acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que O ouviam admiravam a Sua inteligência [entendimento – JND] e respostas. E, quando O viram, maravilharam-se, e disse-Lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que Teu pai e eu, ansiosos, Te procurávamos. E Ele lhes disse: Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai? E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E Sua mãe guardava no coração todas essas coisas” (Lc 2:42-51). Nesse belo incidente, temos as duas coisas – a responsabilidade da obediência e seu limite diante de Deus – em perfeito ajuste. O Senhor em graça, tendo Se tornado um Filho, toma o lugar de um Filho e, como tal, reconhece Sua responsabilidade de obediência a José e Maria, enquanto, ao mesmo tempo, Ele reconhece e afirma que Ele deve tratar dos negócios de Seu Pai. “Filho”, disse Maria, “por que fizeste assim para conosco?” – palavras que, independentemente de sua ternura, implicavam uma reprovação. Mas a resposta dada silenciou toda reclamação: “Não sabeis, porventura, como deveríeis saber, que Meu Pai tem o primeiro direito sobre Mim e que, portanto, ao Me ausentar de vós, Eu estava agindo em obediência a Ele?”. Assim, o Senhor Jesus também é o exemplo perfeito do Filho; e é acrescentado, a fim de enfatizar esta verdade: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito”.

Podemos agora examinar um pouco mais de perto a natureza da responsabilidade dos filhos.

1) “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais” – obedeçam aos seus pais em todas as coisas. A posição dos filhos, portanto, é de completa sujeição e brota naturalmente do relacionamento que existe entre eles e seus pais. Mas além de todos os relacionamentos naturais, o que persiste aqui é a vontade do Senhor, pois foi Ele Quem deu a cada um seus respectivos lugares e, portanto, Quem exige que os filhos sejam obedientes a seus pais; e esse fato eleva imediatamente a responsabilidade de um filho à luz de Sua presença e, ao mesmo tempo, mostra que a obediência deve ser prestada no Senhor.

Mas em que, pode-se perguntar, reside a verdadeira obediência? Ou quais são as características da obediência? O que a distingue acima de tudo é a aceitação da autoridade que tem o direito de comandar, pois quando reconheço que minha própria vontade não tem lugar, que é a vontade de outro que tem que dirigir e controlar minhas ações, aceito e mantenho a atitude ou obediência. E isso é essencial, porque então, sou libertado da tentação de julgar os mandamentos que posso receber. Costuma-se dizer que o principal requisito de um bom soldado é obediência inquestionável. Assim também com um filho. Sua obediência, dentro dos limites definidos pelas palavras “no Senhor”, deve ser inquestionável, e só pode ser assim quando a posição de sujeição aos pais é fiel e plenamente aceita.

A verdadeira obediência também será pronta. A obediência adiada é muitas vezes desobediência em uma de suas piores formas, e certamente revela tanto a insubmissão quanto a vontade própria; pois assim que o comando é dado, a obrigação é compulsória, e cada momento de atraso (a menos que permitido pelos pais) é a afirmação e o prolongamento da oposição à autoridade deles. O Senhor nos deu uma ilustração relacionada a isso, e do seu perigo, numa das Suas parábolas. “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi” (Mt 21:28, 30). Assim, neste caso, é mais do que provável que o filho quisesse obedecer, quando respondeu: “Eu vou, senhor”; mas deixando a execução da ordem que recebeu e, sendo assim desobediente, ele ainda se demorou e, no final, não obedeceu a seu pai. Como nosso Senhor nos mostra aqui, o filho que disse a princípio: “Eu não vou”, mas depois se arrependeu e foi, era mais obediente do que o mentiroso que disse “eu vou”, mas não foi. Esse perigo é muito sutil. Assim, uma criança muitas vezes raciocinará: “tanto faz fazer isso agora ou daqui uma hora”; e no que diz respeito a determinado assunto, pode ser que seja assim. Mas deve ser lembrado, não apenas como já foi dito, que a obrigação de obedecer é imediata, mas também que o hábito de deixar de obedecer pode logo se formar; e então o próximo passo pode ser a falta de vontade de obedecer. Portanto, nunca é demais enfatizar a importância de uma resposta imediata a cada comando recebido.

A obediência deve ser com disposição e imediata, ou como a Escritura ensina no caso dos servos, deve ser “fazendo de coração a vontade de Deus” (Ef 6:6). Todos, de fato, perceberão que uma mera obediência exterior – uma obediência que é prestada com relutância, que não seria prestada a menos que fosse compelida – não é obediência alguma. A verdadeira obediência só pode brotar do amor; como duas linhas de um hino dizem:

“O amor faz nossos pés dispostos
Em pronta obediência se moverem;”

Ou ainda, como nosso Senhor ensina a Seus discípulos: “Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15). Paulo cita o mesmo quando diz: “Porque o amor de Cristo nos constrange” (2 Co 5:14). Da mesma forma, a obediência aos pais só pode brotar do amor; pois o amor tanto gosta de agradar quanto teme ofender; sim, ainda mais, o amor considerará uma honra ser usado para fazer algo. É assim com os anjos no céu. A felicidade deles consiste em fazer a vontade de Deus; e a felicidade temporal dos filhos que amam seus pais consistirá em grande parte na obediência à vontade deles.

Para que não haja engano, podemos perguntar de forma definida: Existe algum limite para a obediência que um pai pode exigir de seus filhos? Já citamos isso; mas o assunto é tão importante que parece aconselhável abordá-lo mais detalhadamente. As palavras, então, “no Senhor” e “agradar no Senhor” (TB) definem, como pensamos, tanto a natureza quanto o limite da obediência dos filhos a seus pais; isto é, em primeiro lugar, a obediência nunca adquire seu caráter adequado – a menos que o próprio Senhor seja o objeto diante da mente. Ela deve ser prestada como se fosse para Ele – para Aquele que dá aos pais e aos filhos suas respectivas posições. Em segundo lugar, a menos que a ação requerida possa ser feita no Senhor, ela não é obrigatória. Se um mandamento for dado por um pai a um filho que não pode ser obedecido com uma boa consciência diante do Senhor, então isso não tem força em Sua presença. Este princípio é constantemente afirmado na Escritura. Assim, somos instruídos a estar “sujeitos às autoridades superiores”; mas quando Nabucodonosor ordenou a Sadraque, Mesaque e Abednego que se prostrassem e adorassem a imagem de ouro que ele havia estabelecido no campo de Dura, eles responderam: “Não serviremos aos teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3:14-18). Pedro e João também, quando proibidos de falar ou ensinar em nome de Jesus, responderam: “Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (At 4:18-19). Portanto, embora Deus confira autoridade aos homens nos diferentes relacionamentos da vida, Ele nunca abdica dos Seus, ou sofre qualquer reivindicação humana para limitar Sua própria supremacia. O Senhor Jesus disse assim: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim” (Mt 10:37; veja também Lc 14:26).

Os filhos, então, devem estar em completa sujeição aos pais, exceto no único caso de suas ordens entrarem em conflito com a autoridade e as reivindicações do Senhor. Fazendo essa exceção – e até enfatizando-a – os filhos devem ter muito cuidado para não reclamar em casos duvidosos: eles devem ter certeza de que há oposição às reivindicações do Senhor no comando dos pais antes de se aventurarem a recusar a obediência, ou seja, eles devem ter certeza de que a razão para um passo tão grave e solene não vem de fantasias próprias, mas da convicção do que é devido ao Senhor, pois é Ele Quem deu a seus pais o lugar de autoridade suprema na família e, portanto, é somente quando for para Sua própria glória que essa autoridade pode ser desconsiderada. “Filhos, obedecei a vossos pais em tudo, pois isto é agradável no Senhor” (Cl 3:20 – TB). Não se supõe nesta determinação, na medida em que a epístola é dirigida aos crentes, que qualquer ordem dada pelos pais possa entrar em conflito com a autoridade do Senhor; e a adição das palavras: “pois isto é agradável no Senhor”, define o círculo da extensão e supremacia da autoridade dos pais, como acabamos de explicar. Assim, vemos que os pais são absolutos em seu próprio círculo – o círculo descrito por Deus; mas este círculo está incluído dentro do maior, sobre o qual o próprio Senhor é Supremo.

A obediência é obrigatória por dois motivos. Primeiro, “Porque isto é justo” (Ef 6:1). Ou seja, Deus declara que a obediência é a coisa justa a ser prestada pelos filhos a seus pais; que é adequada para o lugar do pai para comandar, e para o lugar do filho para obedecer. Em segundo lugar, diz: “Porque isto é agradável no Senhor” (Cl 3:20 – TB). Aqui, os filhos são lembrados de sua responsabilidade e incentivados pela garantia da aprovação do Senhor em seu caminho de sujeição. E o valor que Deus atribui à obediência de filhos pode ser extraído de Sua estimativa de desobediência. Assim, na lei, lemos: “Maldito aquele que desprezar a seu pai ou sua mãe” (Dt 27:16; veja também Êx 21:17; Dt 21:18-21; Pv 30:11, 17). O apóstolo também qualifica a desobediência aos pais como um dos sinais característicos dos tempos difíceis dos últimos dias (2 Tm 3:1-2 – ARA) e de grande corrupção moral (Rm 1:30). E o menor conhecimento dos fatos da vida mostrará abundantemente que o primeiro passo em uma carreira descendente muitas vezes começou com a desobediência aos pais. Escreva as histórias de todos os pobres filhos e filhas pródigos que, no momento presente, estão procurando satisfazer sua fome com as “bolotas que os porcos comiam”, e descobrirá que a raiz de toda a sua miséria temporal pode ser rastreada até a vontade própria e a insubmissão em seu lar paterno.

Portanto, por meio de encorajamentos e advertências, os filhos são lembrados do valor que Deus atribui à obediência aos pais. Que cada filho, então, evite a tentação da desobediência, como uma das armadilhas mais perigosas de Satanás, e seja encorajado a sempre manter o lugar de sujeição à vontade dos pais, sabendo que é agradável ao Senhor.

2) Temos outra palavra em Efésios – citada, é verdade, da lei, mas aqui reafirmada quanto à sua força moral – para expressar o que é devido pelos filhos a seus pais. Essa palavra é “honra”. “Honra teu pai e tua mãe”. Se a obediência descreve a responsabilidade dos filhos quanto à conduta e ação, “honra” expressa antes o que deve ser seu sentimento habitual em relação aos pais. É uma palavra particularmente solene; pois é a mesma usada por nosso bendito Senhor quando Ele diz “que todos os homens honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai, que O enviou” (Jo 5:23). Na verdade, esse é um termo que descreve da verdadeira piedade do filho; pois para honrar seus pais, os filhos devem não apenas reconhecer a posição e o direito de controle de seus pais, mas devem estimá-los e reverenciá-los, conforme estabelecido em sua posição de autoridade pelo Senhor. Portanto, o filho que honra seus pais quererá apresentar-lhes as expressões exteriores de homenagem e respeito, valorizará seus conselhos e instruções, obedecerá a eles em sua ausência como em sua presença, evitará tudo o que possa lhes causar dor ou tristeza, se alegrará em deixar seus sentimentos e desejos, e de todas as maneiras possíveis, por palavra, maneira e ação, se regozijará em lhes conceder o devido respeito e atenção filial que pertencem à posição para a qual foram divinamente designados.

Desejamos recomendar este assunto à atenção dos filhos dos crentes. Que eles reflitam com frequência sobre suas responsabilidades para com os pais – responsabilidades que o próprio Senhor ordenou a eles – porque Ele os trouxe, como filhos de Seu povo, a um relacionamento imediato com Ele na Terra. É diante d’Ele, portanto, que eles são responsáveis; e se esse pensamento apenas gerar, mesmo da maneira mais fraca, um sentimento de fraqueza e incapacidade, e um clamor a Ele por ajuda, Aquele que os colocou nessa posição de responsabilidade certamente os sustentará, e sendo criados, pelo cuidado de seus pais, “na disciplina e admoestação do Senhor” (ARA), eles serão levados adiante para um conhecimento pessoal d’Ele como seu Salvador, bem como seu Senhor; e então será seu gozo ser contados, juntamente com seus pais, entre os Seus redimidos.

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