Origem: Livro: Os Patriarcas

Gênesis 6-9

Mas embora o Senhor esteja assim transferindo o cenário de Seus conselhos e as esperanças de Seus eleitos da Terra para o céu, ainda assim a Terra não foi abandonada. Sabemos que ela está destinada a regozijar-se, em breve, na liberdade da glória; ou, como já citei, na “dispensação da plenitude dos tempos” (Ef 1:9-10). E, consequentemente, esse propósito o Senhor às vezes repetirá e ilustrará, como faz agora, no devido tempo, na história de Noé.

A família celestial, como acabamos de ver, morreu somente para a Terra e na Terra. Eles poderiam falar, é verdade, tanto sobre o julgamento dela quanto sobre sua bênção que se aproximava. Enoque predisse o julgamento e Lameque a bênção (Jd 14; Gn 5:29). Mas nenhum deles esteve nas cenas de que falaram. Mas Noé, que vem depois deles, é novamente um homem da Terra. Nos seus dias, a Terra reaparece como cenário de cuidado e deleite divino. Deus tem comunhão com o homem sobre a Terra novamente. Ela passou pelo julgamento da água, e Deus faz um concerto com ela, tem o profeta, o sacerdote e o rei sobre ela, provendo para sua continuidade e governo piedoso. A conexão de Noé com ela era bem diferente da de Caim ou da de Sete. Ele não a adornou e dela desfrutou, como Caim, desafiando a Deus; nem, como Sete, tomando apenas um lugar de sepultura nela; mas ele desfrutou de toda ela sob o Senhor. O Senhor sancionou sua herança, seu domínio sobre ela e seu prazer nela.

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