Origem: Livro: Maravilhosas Histórias de Deus
A História de Dois Homens
Lucas 18:9-14
Havia dois homens que foram até o templo para orar. Isso foi uma boa coisa religiosa a se fazer, e eles foram ao lugar certo para orar, e ofereceram suas orações à Pessoa certa. Esse é um bom começo, não é?
Deus nos conta histórias como essa para nos mostrar o que acontece com nossas orações. Estamos orando para Alguém que não podemos ver, e se Deus não nos dissesse, talvez nunca soubéssemos o que acontece no céu quando nossas orações chegam lá.
Não demora muito para que uma pequena oração de uma criança suba até o trono onde Deus está assentado. Deus não tem problemas com distância ou ondas sonoras. Esta história traz as coisas claramente para que possamos ver o que acontece.
O primeiro homem era um fariseu, uma dessas pessoas que gostavam de usar vestes religiosas e fazer longas orações públicas. Ele era visto como um líder religioso, e ele orava assim: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros” [trapaceiros e cheios de pecado] (Lucas 18:11).
O que Deus pensaria de uma oração como essa? Este homem não parecia pensar que era um pecador, mas Deus diz que “todos pecaram” (Romanos 3:23). E Deus diz que todo o mundo é culpado diante d’Ele (Romanos 3:19). Sabemos com certeza que Deus ouviu sua oração, porque Ele registra cada palavra dela em Lucas 18:11, e você pode ler.
O fariseu continuou orando, dizendo a Deus que ele não era como o outro homem, que era um publicano. Então ele listou seus jejuns e ofertas, que são coisas das quais as pessoas não devem se gabar.
Suas doações são secretas? Deus tem um registro não publicado de coisas feitas por amor a Ele, mas talvez você pense que seu registro está em branco. São apenas coisas feitas por amor a Jesus que Ele pode recompensar. Mesmo que você não consiga lembrar o que está em seu registro, não se preocupe. Você não precisa se lembrar de tudo, porque Deus não esquece.
Então o outro homem orou. Sendo um publicano, ninguém gostava dele, porque ele era encarregado pelos romanos para cobrar impostos. Os cobradores de impostos eram desonestos, e esse homem tinha uma consciência pesada sobre isso. Talvez ele tivesse pegado dinheiro desonestamente das pessoas e não conseguisse começar a pagar tudo de volta.
O publicano não conseguia nem olhar para o céu quando orava, mas batia no próprio peito e disse: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18:13).
Não pediremos sua opinião sobre essas duas orações, porque Deus já nos disse como Ele as recebeu. Ele diz: “Este [o publicano] desceu justificado para sua casa, e não aquele [o farizeu]” (Lucas 18:14). Justificado. Essa é uma grande palavra. Se você disser que está arrependido, alguém pode perdoá-lo, mas se você for realmente culpado, somente Deus pode dizer: “Justificado”! Isso significa que você está diante d’Ele como justo aos Seus olhos santos! Ninguém além de Deus poderia fazer isso por você.
Aquele publicano culpado desceu para sua casa justificado, e sabemos disso porque Deus assim o diz. Talvez você esteja em sua casa agora, ou talvez em um hospital ou em uma prisão ou na rua. Você pode orar a mesma oração que o publicano fez, com a mesma resposta do mesmo Deus, pois o Senhor Jesus morreu para redimir você.
“Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”
1 Timóteo 1:15
