Origem: Livro: Os Patriarcas

Homem atrevido

Isso ensina lições santas e solenes. Mas com toda essa covardia há atrevimento: “A mulher que (Tu) me deste por companheira, ela me deu da árvore”. O homem coloca o dano à porta de Deus. Ele diz, com efeito: “Deixe Deus cuidar disso; porque a mulher é Sua criatura, e Ele a deu para mim”; como ele ainda, no espírito de sua mente, diz: “Deixe Deus cuidar disso; pois o mundo é d’Ele, e Ele o fez”. Uma união estranha e horrível! O atrevimento do coração culpando Deus, e ainda assim uma consciência covarde incapaz de enfrentá-lo. O pecador pode falar alto e fazer barulho; ele pode argumentar sobre Deus e sobre sua própria condição, e formular discursos e argumentos, tão bem como aventais; mas apesar de tudo aquilo do que ele pode se cercar, lá está ele, como Adão, envergonhado de si mesmo e com medo de Deus. O homem ofendeu o Deus bendito e O evita. Ele O acusa, mas tem medo de olhar em Seu rosto enquanto o faz. Tudo isso, apesar de si mesmo, testemunha contra ele. O Senhor tem apenas a dizer ao homem: “Pela tua boca te julgarei”. E então, como novamente na parábola, ele estará emudecido.

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