Origem: Livro: Os Patriarcas

Labão – Fermento

Labão, com quem Rebeca cresceu, era um homem astuto, sabichão e mundano. É claro que, por ocasião da visita de Eliezer, ele ficou comovido apenas com os presentes. Eles prepararam um caminho para o servo de Abraão; como lemos: “O presente do homem alarga-lhe caminho [cria-lhe espaço – JND] (Pv 18:16). Labão evidentemente era a pessoa ativa, importante e influente na casa de seu pai, Betuel. Ele gostava de ocasiões que exigiam gerenciamento. E tudo isso é um sintoma muito ruim. É um sintoma ruim quando se carrega a bolsa. É ruim encontrar alguém prematuramente gerindo e sendo esperta, ou, em qualquer época, apreciador de ocasiões em que habilidade desse tipo deve ser exercida, tendo aptidão para conduzir assuntos de Estado ou interesses familiares. E exatamente esse era Labão; e Labão era irmão de Rebeca. Rebeca passou toda a sua vida, até o casamento, com ele; e o carácter familiar, nesta única grande ação em que ela é chamada a participar, infelizmente se revela.

Se Abraão e Sara trouxeram o pacto vil e impuro entre eles, quando deixaram a casa de seu pai para andar com Deus, Rebeca também trouxe consigo esse caráter familiar, esse fermento de Labão.

Temos conosco a natureza em sua perversidade após a nossa conversão; e também temos nossas próprias características carnais, bem como a perversidade comum da natureza. E temos que repreendê-las severamente, para que possamos ser sãos, isto é, moralmente saudáveis, na fé (Tt 1:13). E esta lição é novamente imposta a nós, a partir da história desta distinta mulher neste capítulo.

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