Origem: Livro: A Lei do Leproso

Prefácio

Levítico 13 e 14

Eu li “A Lei do Leproso” com grande interesse e muita edificação. O que me agradou muito foi que o escritor não entrou em detalhes sobre a doença em si. É muito interessante notar que mesmo a Escritura não faz isso. A lepra é lepra como o pecado é pecado. Não somos apenas culpados diante de Deus pelo pecado como aparece em formas e em repetidos atos, mas pelo pecado como é em essência. Por essa razão, a lepra, de acordo com Levítico, deveria ser diagnosticada apenas objetivamente. O que importa, não é o que o doente sente ou diz, mas o que o sacerdote vê e afirma. Aquilo que é usado para a purificação do leproso também é objetivamente aplicado vindo de fora, pois nada brota de dentro dele que possa purificá-lo. O retorno do leproso ao arraial não depende de seu próprio desejo, nem da vontade daqueles no arraial, mas do decreto de Deus ao qual o sacerdote deve adotar estritamente. Da mesma forma, somos pecadores não porque podemos nos sentir assim ou não, mas porque Deus diz: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23).

A aplicação espiritual dessa descrição extremamente interessante do Velho Testamento sobre o leproso e sua purificação é, penso eu, sólida e totalmente coberta pela prova das passagens do Novo Testamento. Todo o tratado eleva o poder de Deus em nossa salvação e nos ensina a total incapacidade do homem de salvar a si mesmo.

Que o Senhor abençoe este livro, para a vinda de Seu reino glorioso, ao mostrar aos pecadores que sem Cristo não podemos fazer nada.

Lee S. Huizenga, MD Xangai, China, 29 de novembro de 1938

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