Origem: Livro: Os Patriarcas
Lugar especial de Jerusalém
Tudo isso conta a história das alegrias milenares na Terra. Mas neste sistema de glória terrenal, além da própria criação, das nações e de Israel, há um lugar ainda mais ilustre, um objeto distinto no meio de alegrias e dignidades como essas. Quero dizer Jerusalém.
E eu já me perguntei: por que Jerusalém é tão citada na Escritura? Por que “O SENHOR ama as portas de Sião mais do que todas as habitações de Jacó”?
Era a Sua corte – o lugar da Sua presença tanto como Deus quanto como Rei de Israel. Seu palácio e Seu santuário estavam lá. As administrações de Suas leis e as ordenanças de Sua adoração estavam lá. Os tronos de julgamento, o testemunho de Israel e as ações de graças ao Seu nome eram todos conhecidos ali (Sl 122). Era o lugar onde Jeová havia gravado Seu nome e onde habitava a glória, o símbolo de Sua presença.
Era a Seu lar. Toda a terra era domínio do Senhor; mas Jerusalém era a mansão, a habitação da família. Os filhos foram colocados aqui e ali por todas as tribos e divisões da terra, que eram a propriedade da família, mas Jerusalém era a mansão da família. Era a casa do pai, o lar comum, onde, nos dias declarados santos, os filhos se reuniam, segundo o modo comum de afeição dos parentes.
Esta, creio eu, foi a primeira atração de Jerusalém aos olhos e ao coração do Senhor de Israel. Ele procurou e encontrou um lar em Jerusalém, dizendo: “Este é o lugar do Meu repouso para sempre: Aqui habitarei, porque o tenho desejado” (AIBB). E Ele a deixou, quando o pecado a contaminou, com toda a hesitação e demora que a afeição desapontada tão bem entende (Ezequiel 8-11).
