Origem: Livro: O Lar Cristão e seus Deveres

Maridos

“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra, para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à Igreja; porque somos membros do Seu corpo. Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da Igreja. Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Ef 5:25-33).

“Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela [não sejais amargos para com ela – JND] (Cl 3:19).

“Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe 3:7).

O dever do marido é tão simples quanto o da esposa. Como o dever dela está compreendido na palavra “sujeição”, o dele está contido na palavra “amor”. Com exceção de uma orientação enviada a uma classe especial (Tt 2:4), a esposa nunca é orientada a amar seu marido. É dado como certo que ela o fará; e, na verdade, ela raramente falha nessa direção. Mesmo que ela esteja em jugo desigual – esteja unida a alguém que não tenha a menor empatia por seus sentimentos mais santos e receba pouco amor além de indelicadeza, seu amor sobreviverá ao tratamento mais severo. Esmagado e pisado, ele surgirá e dará as boas-vindas diante da primeira demonstração de bondade com um abraço de perdão. O amor dela é uma fonte perene. Mas com o marido muitas vezes é o contrário. Com menos emoções ternas, absorvido por suas ocupações diárias e exposto, talvez, a tentações mais severas, ele corre o risco de esquecer sua responsabilidade de amar sua esposa escolhida ou de manifestar seu amor a ela. Por isso, o Espírito de Deus traz sua responsabilidade à mente e dá esta ordem: “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra” (Ef 5:25-26).

1) Consideremos qual deve ser o caráter do amor do marido como aqui ordenado. “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja”. É um padrão muito maravilhoso; e sem dúvida aqui introduzido por causa do caráter que representa o verdadeiro casamento, porque o casamento primordial – o entre Adão e Eva – manifestou, em figura, a união entre Cristo e a Igreja. Isso deve sempre nos ensinar a santidade e o verdadeiro caráter do casamento diante de Deus. Então, podemos perguntar, qual era o caráter do amor de Cristo pela Igreja? A resposta é dada aqui. Primeiro, Ele provou isso dando a Si mesmo por ela (v. 25); e Ele deu a Si mesmo à morte por ela, e assim de fato comprou Sua noiva. “Ele entregou a Si mesmo, não foi somente Sua vida, por mais verdade que seja, mas a Si mesmo. Tudo o que Cristo era foi dado e dado por Ele mesmo; significa toda a devoção e entrega de Si mesmo. E agora tudo o que está n’Ele – Sua graça, Sua justiça, Sua aceitação com o Pai, Sua sabedoria, a excelente glória de Sua Pessoa, a energia do amor divino que pode Se dar a Si mesmo – tudo é consagrado ao bem-estar da Igreja. Não há qualidades, não há excelências em Cristo, que não sejam nossas em seus exercícios como consequência da entrega de Si mesmo. Ele já as deu e as consagrou para bênção da Igreja à qual Ele Se entregou para tê-la. Não só tudo é dado, mas foi Ele que deu; Seu amor cumpriu isso”. E essa entrega de Si mesmo é grandemente realçada quando nos lembramos de que foi na cruz que essa entrega foi consumada. Em segundo lugar, Seu amor é demonstrado ao santificar e purificar a Igreja com a lavagem da água pela Palavra (v. 26). Essa exibição de amor é uma coisa presente, aquela que acontece agora, e pela qual Ele amolda a Igreja a Si mesmo. “É importante observar que Cristo não santifica aqui a Igreja para torná-la Sua, mas a torna Sua para santificá-la. Ela primeiro é d’Ele, depois Ele a adapta a Si”. O meio é a Palavra, a lavagem da água pela Palavra, a verdade ensinada em João 13 pelo lavar dos pés dos discípulos pelo Senhor. E lá, lembremos-nos disso, está em conexão com o Seu amor. “Como havia amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”. A santificação e purificação da Igreja é, portanto, a expressão de Seu amor permanente e imutável – amor que encontra seu prazer em torná-la moralmente adequada a Si mesmo e, portanto, nunca Se cansa de vigiar, cuidar e prepará-la para Si mesmo. Em terceiro lugar, o fruto de Seu amor é visto no objeto que está diante d’Ele – “para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Isso se refere ao tempo em que o Senhor terá retornado para receber Sua Igreja para Si, ou mais exatamente, ao período indicado quando é dito: “vindas são as bodas do Cordeiro” (Ap 19:7), quando a Igreja como Noiva está aperfeiçoada em glória, “E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente” (Ap 21:11). E nunca até então a medida e a extensão do amor de Cristo pela Igreja serão apreendidas, porque só então seu efeito e consumação serão exibidos.

E por que temos essa maravilhosa descrição do amor de Cristo pela Igreja? Para mostrar qual deve ser o caráter do amor do marido por sua esposa. “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja. Sem forçar demais a comparação em todas as suas partes, ainda não podemos deixar de observar que, como o amor de Cristo precedeu Sua entrega pela Igreja, então não pode haver uma verdadeira união aos olhos de Deus a menos que tenha surgido do amor. O amor, e somente o amor, deve ser o motivo da escolha; e o amor deve consolidar e embelezar a união quando formada. Todo o elemento da vida conjugal deve ser o amor; e não apenas isso, mas se o marido olhar para o padrão aqui dado, ele verá que a única e constante exigência que a esposa fará a ele é por amor. O amor dele deve suportar – sobreviver a todas as provações, buscando incansavelmente aproximar sua esposa cada vez mais de si mesmo, e sempre mantendo diante dele (quanto à Terra) o objeto de uma união que, como surgiu, só pode ser consolidada por um amor imutável e infatigável. Nada menos do que isso pode ser pretendido por esse modelo divino. Uma aplicação especial talvez não esteja fora de lugar. Muitos maridos Cristãos se encontram unidos a uma incrédula; mas seu dever permanece o mesmo. E assim como o amor de Cristo busca a bem-aventurança eterna da Igreja, o amor do marido não se satisfará em procurar garantir o conforto e a felicidade presentes de sua esposa; mas será exibido no ministério vigilante e terno daquela Palavra que traz o conhecimento da salvação, por meio da fé no Senhor Jesus. Todo marido, de fato, sentirá a obrigação de cuidar do bem-estar espiritual de sua esposa; pois é nessa direção que seu amor mais de perto compartilhará o mesmo caráter que o amor de Cristo pela Igreja. Verdadeiramente, portanto, o casamento, de acordo com Deus, não é uma coisa sem importância; e quanto mais profundamente isso for sentido, maior será a necessidade de dependência constante do marido, a fim de cumprir de alguma forma sua responsabilidade. E, pode-se acrescentar, quanto mais constantemente ele mesmo permanece na percepção do amor de Cristo, mais livremente seu amor fluirá para com sua esposa.

2) Mas novamente é acrescentado: “Assim devem os maridos amar sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à Igreja; porque somos membros do Seu corpo. Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da Igreja. Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Ef 5:28-33). Aqui somos levados de volta, como foi observado, ao jardim do Éden, à criação e apresentação de Eva a Adão, que em si é uma figura manifesta da união entre Cristo e a Igreja; e esse fato explica a maneira pela qual o apóstolo tece as duas coisas nessas exortações. (Veja Gn 2:21-25). A união é assim considerada tão completa – como Adão disse de Eva: “Esta é agora osso de meus ossos e carne da minha carne”; e novamente: “serão ambos uma carne” – ou seja, cada homem deve amar sua esposa como a seu próprio corpo. Nesse aspecto, o amor-próprio deve ser a medida do amor de um homem por sua esposa; e como este é um dos instintos de nossa natureza – e naturalmente seu princípio governante – é impossível conceber uma direção mais definida e abrangente. Que, portanto, a unidade da união – eles dois serão uma só carne – seja apreendida, e o amor seguirá; pois o marido então não considerará mais sua esposa como uma parte distinta, mas como parte de si mesmo. Assim, o que quer que a toque, o tocará; e seu amor-próprio, movendo-se agora em um círculo mais amplo, a inclui, e tudo o que afeta e diz respeito a ela, estará dentro de sua esfera. Tudo o que ele deseja para si mesmo, ele também desejará para sua esposa; todo o cuidado que ele exerce para si mesmo, ele exercerá por ela; e tudo o que ele recebe, ele receberá por ela, bem como por si mesmo. Em uma palavra, todo o bem que ele busca e todo o mal que ele desaprova, ele também procurará e desaprovará por sua esposa, assim como por si mesmo; pois juntos eles são “uma só carne” e, portanto, aquele que ama sua esposa ama a si mesmo. A Palavra de Deus fornece assim um antídoto perfeito contra o egoísmo e conduz o marido ao sacrifício próprio, que é o fruto de todo o amor verdadeiro, e que encontra sua mais alta exemplificação em Cristo, que amou a Igreja e Se entregou por ela.

Dissemos que o amor-próprio deve ser a medida, no aspecto considerado, do amor do marido por sua esposa; mas é notável como isso também está ligado a Cristo, ensinando-nos que em nenhum amor-próprio humano, mas apenas no amor de Cristo pela Igreja, seu verdadeiro padrão e exemplo podem ser encontrados. Pois, mostrando o outro lado, o apóstolo prossegue: “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor[1] à Igreja”. Isso deve ser acrescentado novamente, pois se quisermos ter uma percepção completa da responsabilidade, essa obrigação de amor também independe do caráter da esposa. Nenhuma quantidade de indignidade na esposa, a não ser o único pecado especificado por nosso Senhor, pode desculpar o marido do dever do amor; pois Cristo ama a Igreja incessantemente, e apesar de todas as falhas e fracassos, e ainda pior; sim, Ele está até mesmo procurando afastá-la de suas falhas e purificá-la de suas contaminações por Sua perfeita caridade; e Seu amor, seja isso sempre lembrado, é o modelo daquele do marido. Pode ser que ele deixe de copiá-lo em sua infinita perfeição; mas, não obstante, é Seu amor que o marido deve ter diante de seus olhos. Contemple nisso a sabedoria de Deus; pois aqui está a provisão para direcionar o olhar do marido para Cristo, para mantê-lo diante de sua alma, e assim ele certamente será atraído à imitação de Seu amor; pois ninguém jamais falhou enquanto seus olhos e coração estavam fixos em Cristo.
[1] N. do A.: “Cristo” é a correta leitura. Sendo, portanto, a esposa “uma só carne” com seu marido, ele deve nutri-la e valorizá-la, assim como Cristo à Igreja. Que alturas e profundidades estão contidas nessa comparação! Mostrando de fato que a dívida do amor nunca é paga, mas sempre devida. E, no entanto, esse amor se deleita em reconhecê-lo e em pagá-lo sempre, generosamente, com cuidado e ternura por aquela que assim se tornou uma com ele aos olhos de Deus.

3) O apóstolo Pedro se limita a certos aspectos da responsabilidade do marido. “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe 3:7).

Coabitar com a esposa “com entendimento” é ter o relacionamento e os afetos adequados a ele ordenados pela verdade, pelo conhecimento que o Cristão tem do relacionamento aos olhos de Deus. E isso é extremamente importante; pois aqui reside a diferença entre o crente e o incrédulo nessas posições relativas; e cabe ao Cristão agir, em tudo isso, de acordo com o novo lugar em que ele foi trazido pela morte e ressurreição de Cristo. O marido Cristão, portanto, habitará com sua esposa de acordo com a verdade de sua união com ela, conforme revelada na Escritura.

Além disso, ele deve honrar sua esposa, e isso por dois fundamentos. Primeiro, no terreno natural, porque ela é o vaso mais fraco. Não há dúvida de que essa referência é à estrutura e à constituição mais delicadas da mulher, exigindo e merecendo um tratamento mais gentil e terno. De modo que, assim como a fraqueza constitui uma reivindicação de força para consideração e apoio, a esposa, como “o vaso mais fraco”, tem uma reivindicação sobre o marido por vigilância e cuidado atenciosos e amorosos. Ele deve dar-lhe honra, prestando a ela toda a atenção que sua natureza mais delicada exige. É possível, no entanto, que possa haver uma referência ao fato de que “Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1 Tm 2:14), e assim ela mostrou ser “o vaso mais fraco”, sendo a primeira a cair por meio da sutileza do diabo. Mais vulnerável, especialmente por meio dos afetos, ela precisa e exige de seu marido cuidados vigilantes e ternos para protegê-la das tentações peculiares às quais, com sua natureza mais fraca, ela está constantemente exposta. Mas, em segundo lugar, essa exortação é fundamentada na graça, bem como na natureza, “porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida” (1 Pe 3:7 – ARA). Em Cristo não há homem nem mulher (Gl 3:28 – ARA). Todas as distinções naturais, portanto, como constituindo qualquer superioridade relativa em Cristo, são abolidas. Ainda que o marido reivindique a sujeição natural de sua esposa, ele nunca deve esquecer que, se ambos são filhos de Deus, eles são juntos “herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo” (Rm 8:17). E, como tal, ele deve honrar sua esposa; pois esses laços naturais e essas conexões conjugais são apenas para a Terra; e quando o Senhor vier para receber Seu povo para Si mesmo, maridos e esposas serão igualmente arrebatados nas nuvens, para encontrar o Senhor nos ares; e então ambos serão semelhantes a Cristo e estarão para sempre com Ele.

A atenção a essa determinação é mais necessária pelo motivo dado, “para que não sejam impedidas as vossas orações”. Pressupõe-se que marido e mulher se unam habitualmente em oração; e, portanto, o aviso é que qualquer falha do marido em honrar sua esposa tenderá a perturbar a harmonia de sentimentos e, assim, impedir a oração. Seria bom se todos os maridos e esposas Cristãos ponderassem essas palavras com frequência. Pois nas atividades deste tempo presente há grande perigo de negligenciar essa união em oração; e a menor perturbação da concórdia sempre os tentará a negligenciá-la ainda mais. Satanás sabe disso e, portanto, sempre procura obscurecer a paz desses relacionamentos; pois ele não se esquece de que é impossível para marido e mulher irem juntos ao trono da graça quando há discórdia, por menor que seja, no coração deles. O marido deve vigiar contra essa armadilha, lembrando-se da importância de suas orações não serem impedidas. Pois quantas coisas estão constantemente ocorrendo em cada família que precisam ser derramadas diante de Deus! E como é abençoado quando marido e mulher podem ir juntos, com um só coração, em relação a toda dificuldade e perplexidade, ao trono da graça!

4) Há uma coisa que o marido é ensinado a evitar: “Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela [não sejais amargos para com ela – JND] (Cl 3:19). Pode-se pensar que, se o amor fosse garantido, não haveria lugar para a amargura. Mas é assim na experiência real da vida? Muitos maridos que verdadeiramente amam sua esposa proferem, em momentos de falta de vigilância, quando estão fora da presença de Deus, palavras precipitadas, que são tão amargas quanto fel para um coração terno. O objetivo da advertência parece, portanto, o de garantir o exercício constante de um espírito de julgamento próprio, para que o marido possa evitar tudo o que possa incomodar ou irritar o espírito de sua esposa. A amargura – qualquer que seja a provocação – deve ser cuidadosamente evitada; e isso será feito com mais facilidade se ele se lembrar de sua responsabilidade de amar sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja e Se entregou a Si mesmo por ela.

Tais, então, são as exigências divinas para o marido. Talvez pudéssemos nos esquivar delas, se não nos lembrássemos de que Aquele que os ordena está sempre à mão para suprir a graça necessária e nos capacitar a andar de acordo com Sua Palavra. O poder para tal caminhada é encontrado no Espírito Santo que habita em nós; e na medida em que Ele sempre nos leva a Cristo, descobriremos que o caminho assim indicado é de paz e bênção, levando-nos ao gozo de uma comunhão que antecipa, de forma evidente, aquela entre Cristo e a Igreja. Como Cristo para a Igreja, assim é o marido para a esposa. Portanto, para cumprir os deveres de um marido, é necessário que Cristo, em Seu amor pela Igreja, esteja sempre diante da alma; e então, se os olhos estiverem voltados para Cristo, haverá transformação à Sua semelhança (2 Co 3:18) e a consequente expressão de Cristo no relacionamento que o marido mantém com sua esposa.

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