Origem: Livro: Agindo em Comunhão em Questões de Disciplina

O ministerialismo

Quando a consciência de cada um não está exercitada e a Palavra de Deus não é consultada, sementes estão certamente crescendo que se transformarão em ministerialismo* e na entrega do julgamento e da consciência aos ministros. *(N. do T.: Opinião daqueles que apóiam incondicionalmente um ministério ou governo). O Espírito Santo, em Sua obra em uma assembleia, é, portanto, posto de lado na prática; e quando esse estado estiver desenvolvido, apenas o nome de uma assembleia de Deus permanecerá. Indivíduos piedosos podem de fato estar unidos professamente no terreno da assembleia, mas a vitalidade de sua reunião não subsistirá mais, pois será o homem, e não Deus, que mantém as coisas juntas.

A verdadeira ideia de agir em comunhão se perde na alma dos que seguem um líder ou uma maioria, ou, se quisermos, uma minoria, pois o Espírito Santo não está com eles guiando o julgamento da assembleia à obediência da Palavra de Deus, mas o julgamento de A ou B, ou da parte mais influente da assembleia. Essa é uma obra extremamente triste e totalmente indigna da graça de Deus, que abriu nossos olhos para o fato de que é nosso privilégio e dever nos esforçar para manter a unidade do Espírito no vínculo da paz. A opinião de um homem não é a unidade do Espírito, e segui-la é um retrocesso, mesmo para o estado de coisas ao nosso redor, onde, desde Roma e para baixo, os homens entregam sua consciência a seus líderes quanto a questões de disciplina. E temos apenas que considerar o atual estado dividido da Cristandade para ter uma visão correta do resultado do princípio de seguir um líder ou ir com a maioria ou minoria; sim, e estejamos avisados de nosso fim evidente se fizermos como a Cristandade em geral faz.

Compartilhar
Rolar para cima