Origem: Livro: Os Patriarcas

A noiva em Asenate

Asenate encerra essas maravilhas. Ela é a mulher da quarta geração dos patriarcas. Há a Sara de Abraão, a Rebeca de Isaque, a Raquel de Jacó e a Asenate de José. Ela agora, por sua vez, retoma a mesma história mística. Ela era gentia e de forma alguma estava ligada na carne a José como as demais estavam. A inimizade de seus irmãos lançou José entre o povo dela. E ele é honrado ali, e com estas honras estrangeiras e gentias recebe uma noiva e família gentia; e no seio dessa alegria inesperada ele está disposto a esquecer, por um tempo, a casa de seu pai, e a considerar-se frutífero ou feliz, embora entre estranhos.

Isto, em sua época, é tão cheio de significado quanto qualquer uma de nossas páginas anteriores neste conto da Noiva. Pois aqui temos a Noiva em seu caráter gentio e celestial. Aqui nos é contado um grande segredo; que esta mesma personagem, cuja beleza e características pessoais vimos em Eva; cuja eleição pelo Pai e condução sob a mão do Espírito vimos em Rebeca; e cuja compra para Si mesmo pelo árduo trabalho pessoal e tristeza de Cristo vimos em Raquel, é uma gentia, uma estrangeira, trazida à união com o Senhor, depois que Seus próprios parentes na carne O recusaram.

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