Origem: Livro: Os Patriarcas
Nossa atitude estrangeira
Vista à luz desta bela figura, é o que o Cristianismo é sob os olhos de Deus!
E estou profundamente certo de que a nossa atitude estrangeira é desta ordem. Pertence a nós o sermos estrangeiros na terra, por causa da cidadania consciente e bem conhecida no céu; separação do mundo, por causa da unidade com um Cristo já ressuscitado. Nada pode alterar isso enquanto estivermos na Terra. Deveríamos olhar na face de um Cristo rejeitado para manter esta atitude de um estrangeiro em poder. E assim o fazemos, na medida em que Cristo tem mais valor para nós do que todas as nossas circunstâncias. É por falta disso que nos envolvemos com o mundo como o fazemos. Não aprendemos a lição que Moisés aprendeu – que o vitupério de Cristo era uma riqueza maior do que os tesouros do Egito.
Difícil, mas abençoado. Abraão sabia algo sobre isso em poder. Ele foi um estrangeiro até o fim. Ele poderia ter retornado à Mesopotâmia. Ele não havia esquecido a estrada, como observamos antes; e o respeito e a simpatia constantes de todos os seus vizinhos provaram que não havia inimigo que impedisse a viagem. Mas o chamado de Deus havia fixado seu coração, e ele olhava apenas para onde o chamado o dirigia. (O Senhor Jesus, nos dias de Sua carne, agiu como o Deus que, antigamente, havia chamado Abraão. Pois Ele colocou as reivindicações supremas de tal pessoa. “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim”, diz Ele “não é digno de Mim”. E novamente: “Segue-Me e deixa aos mortos sepultar os seus mortos”. Quem, senão Deus, pode intervir entre nós e tais relacionamentos, tais obrigações e serviços? Deveres e afeições como estes são mais do que sancionados pela natureza; eles são obrigatórios pela lei – a lei do próprio Deus. Mas o chamado de Deus é supremo, e Jesus o afirmou no dia de Sua humilhação aqui.)
Gostaria que a alma mantivesse essas coisas com mais poder! Na verdade, pouco sabe o coração sobre isso, se alguém puder falar pelos outros. Mas elas são reais – o fruto precioso da energia divina nos eleitos de Deus.
