Origem: Livro: Os Patriarcas
Parte 4 – Crescente exercício de alma
Quando entramos em Gênesis 37, encontramos José como o principal na ação e o principal nos pensamentos do Espírito de Deus. Isto fica evidente no segundo versículo: “Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos”, etc. Mas temos notícias isoladas de Jacó deste capítulo até o final do livro, e que nos dão a última parte de sua história.
Ele era agora, como posso chamá-lo, viúvo. Ele aparece diante de nós como um homem solitário e aposentado, com mais lembranças do que atividades atuais sobre ele. Ele era de fato o patriarca, o cabeça e pai comum de todas as famílias de seus filhos, e assim reconhecido por eles. Mas os assuntos da família estavam nas mãos deles; e ele estava passando pela viuvez sem procurar ser novamente o homem vigoroso e enérgico que fora antes.
Seu aposentamento, porém, não foi como o de seu pai. Isaque, durante os últimos quarenta anos de sua vida, não é visto. Ele parece ter sido deixado de lado, como um vaso impróprio para uso, como observei dele, não se desgastando, como diz a palavra, mas enferrujando. (Veja “Isaque”.) Mas estes não foram os últimos anos de Jacó. Ele já não era um homem de negócios, mas seu aposentamento não foi inativo. Os exercícios mais ricos, mais felizes e mais puros de sua alma parecem ser agora, e aumentam e se aprofundam à medida que avançam; castigado e disciplinado como vimos, sua alma está agora rendendo o fruto do cultivo divino. Não podemos dizer plenamente que Jacó alguma vez alcançou a elevada dignidade de ser um servo de Deus; mas podemos dizer, quando chegamos ao fim de sua história, que ele foi frutífero para Ele.
