Origem: Livro: Os Patriarcas
Pérgamo
“Ao que vencer darei Eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.
Temos outra fonte de gozo revelada aqui. A vida é possuída, e é possuída de forma abundante e honrosa, como vimos, em Éfeso e Esmirna; mas há aqui a promessa de outro regozijo – a percepção do favor e da afeição pessoal do Senhor; comunhão com Ele de uma tal natureza que só é conhecida por corações intimamente unidos naqueles deleites e lembranças com os quais um estranho não poderia se intrometer. Isto é aqui falado ao remanescente fiel em Pérgamo. Eles mantiveram Sua fé em meio às dificuldades e se apegaram ao Seu nome; e isso deve ser recompensado com aquilo que é sempre mais precioso – sinais de afeição pessoal, despertando a gratificante sensação e segurança de que o coração do Senhor está unido ao seu coração. Ele beijará o santo “com os beijos da sua boca”; ou, no meio de tudo isso, dará aquele sinal que confirmará essa afeição. É o maná escondido que aqui é o alimento; e a pedra aqui recebida tem um nome que ninguém conhece, exceto aquele que a recebe. Isto, como alguém disse, expressa afeição individual. Não é regozijo público, mas deleite na possessão consciente do amor do Senhor. Quão abençoado é esse caráter de gozo nos dias vindouros! Já vimos vida possuída em abundância e honra em Éfeso e Esmirna; mas aqui em Pérgamo avançamos para outra possessão – não a glória ainda, em qualquer forma dela, mas a bendita certeza e consciência da afeição pessoal do Senhor.
