Origem: Livro: Os Patriarcas
Uma possessão adquirida
Mas embora isso seja ótimo e excelente, não é tudo. A própria Terra tem que ser estabelecida e abençoada, a herança tem que ser recebida e manifestada, assim como os irmãos, o Israel de Cristo, tiveram que ser assim vivificados e restaurados; e isso veremos agora. José, no capítulo 47, torna-se o mantenedor do mundo quanto à vida e ordem. Por ele a vida é preservada na Terra e a ordem mantida. E todas as pessoas serão dispostas naquele dia do seu poder. Tudo o que José faz está bem aos olhos de todo o povo. Seu dinheiro, seu gado, suas terras e eles próprios serão entregues ao Faraó; e ainda assim tudo lhes agrada, pois devem sua vida a José. O Egito, naqueles dias, era uma amostra do novo mundo, o mundo trazido de volta a Deus pela redenção. Foi uma “possessão adquirida [comprada – KJV]”, exatamente o que a Terra milenar será (Ef 1:14 – ACF). Foi a criação reconciliada, libertada da condenação, da fome, da morte e da maldição, pela mão de um salvador. O trigo de José comprou a terra, o gado e as pessoas. Tudo estava sob o comando do Faraó em um novo caráter, como uma possessão comprada, permanecendo na graça da redenção. Faraó, que foi rei da terra, ainda é rei da terra; mas ele tem outro, um redentor da terra e do povo, associado a ele agora, como antes não tinha. Como nos dias milenares. Que quadro a mão de Deus desenhou para nós aqui! Que promessa temos aqui, sim, que amostra da Terra nos dias do reino!
