Origem: Livro: Princípios da Guerra Espiritual

Possessões- Josué 13-14:5

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1:3).

A segunda parte do Livro de Josué (Js 13) começa com Jeová dizendo: “ainda muitíssima terra ficou para possuir”. Ao norte e ao sul, em direção ao nascer do Sol e em direção à terra dos sidônios, o Senhor viu possessões que Ele havia dado a Israel, ainda não pisadas. O Senhor não estava satisfeito que Seu povo perdesse o gozo de suas bênçãos, portanto, Ele prometeu-lhes Seu apoio novamente e declarou, mesmo diante da frouxidão deles, “Eu lançarei fora” o inimigo. Este “Eu lançarei” foi enfático e deveria ter despertado Israel. Além desta promessa, o Senhor ordenou a Josué “reparte, pois, a terra (toda a terra não possuída) por herança a Israel, como te ordenei”. Assim, toda a terra foi reassegurada a eles. Mas a energia de Israel estava diminuindo. Eles estavam se estabelecendo na porção de Canaã que seu zelo e resistência haviam feito sua.

O fracasso das duas tribos e meia em expulsar o restante dos gigantes de sua herança do outro lado do Jordão é notado neste momento. Assim, todo o Israel é visto tomado pela preguiça, que se mostrou mais difícil de superar do que os inimigos que eles haviam subjugado. A preguiça deve ser o temor constante do Cristão. “Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá [brilhará sobre ti – JND] (Ef 5:14).

Se Israel tivesse visto o comprimento e a largura de suas possessões como Deus as viu, será que eles teriam sido negligentes em possuí-las? Mas seus olhos estavam fixos nas possessões que haviam conquistado, e eles estavam cegos para o que Deus tinha reservado para eles.

Com que seriedade Paulo ansiava que os crentes pudessem ter seus corações unidos “para todas as riquezas da plena certeza do entendimento, para o completo conhecimento do mistério de Deus, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2:2-3 – JND). No entanto, por mais indizível que seja a glória da herança, o que é mais difícil do que despertar a alma para entrar nas bênçãos “aindapara possuir”? A ideia de se acomodar para desfrutar do que podemos ter alcançado é ilusória; pois não existe tal coisa como permanecer parado nas coisas divinas. Israel descobriu seu erro pela perda do que havia conquistado.

“Quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Tal espírito deve ser nosso padrão: “Pelo que todos quantos já somos perfeitos (em idade madura – adulto), sintamos isto mesmo [tenhamos esse pensamento – JND] (Fp 3:13-15).

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