Origem: Livro: Os Sete Pilares de um Lar Piedoso

O primeiro pilar: o rapaz e a moça são verdadeiramente salvos

Bem, só para falar desses “pilares” um por um. Quantas vezes vimos um rapaz ou uma moça andando com o Senhor; vindo regularmente às reuniões; lendo sua Bíblia; e então, talvez, eles encontrem alguém que não é salvo. Eles dizem: “Eles são pessoas tão legais: mais legais do que qualquer um que conheci na reunião; tão legais; tão atenciosos; tão gentis…” Permita-me que eu advirta solenemente do o que a Bíblia diz a você: “Não vos ponhais debaixo de um jugo desigual com os incrédulos que comunhão tem a luz com as trevas?que parte tem o crente com o incrédulo?” (2 Co 6:14-15). Pensar que você se juntaria para o resto da vida com alguém que está a caminho do inferno, enquanto você está a caminho do céu: que tragédia é essa, para dizer o mínimo! Pensar que um Cristão pudesse entrar em tal posição.

E, como isso acontece? A Bíblia diz: “Guarda com toda a diligência o teu coração” (Pv 4:23 – TB). Não percebemos nosso próprio coração. Este é um dos versículos que meu pai costumava nos dar quando jovens – constantemente, quando ainda estávamos em casa – ele trazia diante de nós aquele versículo: “O que confia no seu próprio coração é insensato [tolo – TB] (Pv 28:26). Já vi acontecer: os jovens vão sair e depois dizem: “Não quis dizer nada com isso: foi apenas uma maneira de passar a noite”. Como você pode passar uma noite com alguém que não ama o Senhor? E, com alguém que você conhece muito bem pode roubar seu coração? Eu os advirto, queridos jovens, há muitas, muitas tragédias entre aqueles que foram salvos e entre aqueles que foram reunidos ao precioso nome do Senhor Jesus: eles não guardaram seu coração e permitiram que seus afetos saíssem para alguém que não era salvo. Você pode dizer: “Mas, muitas vezes vi acontecer que a companhia foi salva depois.” Graças a Deus por isso! Agradeço a Deus – do fundo do meu coração toda vez que descubro sobre algum Cristão que se casou com um incrédulo, e que o incrédulo foi salvo depois. Mas: vamos presumir da graça de Deus? Vamos dizer isso porque Ele anulou nosso erro; que, portanto; podemos seguir em frente e mergulhar em um caminho que está em desobediência à Sua Palavra? Embora existam alguns – e Deus em Sua graça operou, e às vezes salvou o cônjuge, há muitos casamentos nos quais o cônjuge incrédulo não foi salvo. Eles arrastaram o Cristão para longe, e o Cristão perdeu toda a frutificação para Cristo em sua vida. Enquanto no final, talvez, Deus tenha agido durante os últimos anos: e ainda assim as tristezas foram tantas que não valeram a pena. Teria sido muito melhor ter esperado no Senhor: muito melhor ter passado a vida sozinho.

Pode ser uma situação muito difícil, porque, pode haver alguns que vêm de reuniões muito pequenas; e você diz: “Mas não há nenhum em que eu possa pensar: e assim, porque não consigo encontrar um cônjuge Cristão, a única alternativa é ter alguém que não é salvo e esperar que seja salvo”. Isso quer dizer que você tem que desobedecer a Deus para ter a Sua bênção: e certamente, isso não é a coisa certa a fazer. Há um pensamento muito interessante em relação à Arca que Noé construiu: você já notou que os animais impuros entravam dois a dois, mas os animais limpos entravam aos sete? Por que os animais impuros entravam dois a dois e os limpos sete? E que não era um número par? Suponho que isso possivelmente signifique que havia três casais e um sozinho: isto é, três que tiveram um companheiro e depois um sozinho.

Bem: e aqueles sozinhos? Você já descobriu o que aconteceu com eles? Quando eles saíram da Arca, Noé pegou alguns de todos os animais limpos e ofereceu um sacrifício ao Senhor. Tenho visto jovens que passaram a vida sozinhos em vez de se casar com um incrédulo e sua vida foi um sacrifício ao Senhor. O Senhor não vai esquecer esse sacrifício: o Senhor vai recompensar esse sacrifício em um dia vindouro: muito melhor continuar a vida sozinho do que desobedecer à Sua Palavra e se afastar d’Ele.

Apenas apresento isso a vocês, queridos jovens: tenham certeza de que aquele com quem vocês pensam em se casar é verdadeiramente do Senhor. Tivemos esta manhã um pouco disso também; não apenas profissão, mas realidade. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20). Não se satisfaça com apenas uma profissão de boca: procure a realidade; procure o que é vital e real; porque, às vezes, o potencial cônjuge pode dizer “sim” para agradar você: para conquistar você.

Trabalhei com um homem, e ele mesmo me disse que não era salvo e que havia se casado com uma moça Cristã. E ele disse: “Eu ia com ela às reuniões”. Não sei apenas que grupo era, porque esse se acabou na Inglaterra.

Ele disse: “Eu fui com ela até nos casarmos; e, depois de pegar o pássaro, você está livre.” Ou seja, pelo resto da vida ele não a acompanhou.

Sua esposa morreu; Suponho, uma pessoa infeliz: nunca conheci sua esposa. Mas, foi triste pensar nisso. Eu conversei com aquele homem muitas vezes sobre o Senhor – ele até veio à reunião e ouviu o evangelho. Mas, até onde eu sei, ele morreu sem Cristo. Ele fingiu para agradar aquela com quem acabou se casando. Não vos contenteis com o fingimento: procurai a realidade, queridos jovens.

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