Origem: Livro: Agindo em Comunhão em Questões de Disciplina

A recuperação do transgressor

A próxima consideração deve ser a recuperação do transgressor ou transgressores. Se estamos na luz certamente teremos um verdadeiro desejo para que aquele que cometeu o mal seja levado por Deus a ver o mal e a se arrepender. Quando este for o caso, o transgressor não terá dificuldade em reconhecer, diante da assembleia, o pecado que confessou a Deus. Aquele que confessou seu pecado a Deus e a quem Deus perdoou e purificou de toda injustiça seria o primeiro a defender a Deus contra si mesmo. Uma alma restaurada – alguém que tem estado na luz e foi perdoado – não precisa ser pressionado, a fim de que possa reconhecer seu erro. E onde há verdadeiro arrependimento – tristeza pelo pecado e afastamento dele – o caminho está aberto para a assembleia colocar seu selo sobre a obra que o Espírito Santo operou na alma do indivíduo. Onde Deus restaurou, Sua assembleia pode receber.

Deus é justo, e não há injustiça n’Ele. A assembleia está simplesmente agindo por Cristo. Ela está se purificando do mal em nome do Senhor; portanto, quando não houver santidade absoluta, certos problemas se seguirão; pois com a medida que medimos isso nós seremos medidos. Devemos também lembrar que um espírito calmo e imparcial é raro em uma assembleia que está preocupada com uma questão de disciplina. Pois é uma hora crucial para a alma dos homens e, a menos que descansem na presença de Deus e, portanto, em espírito, acima do mal que está em ação e que deve ser julgado, faltará a santa calma. Além disso, a menos que esteja verdadeiramente na luz, o homem é tal que não estará livre da parcialidade, e sem isso um espírito santo e imparcial, que deveria marcar nossas ações em nome do Senhor, não pode existir.

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