Origem: Livro: Os Patriarcas

Os ricos propósitos de Deus

Não é apenas nas glórias que devemos pensar, quando pensamos na predestinação. Os propósitos de Deus a nosso respeito são ainda mais ricos. Somos predestinados a um estado de afeições satisfeitas, bem como a um lugar de glórias demonstradas – à “adoção de filhos” e a estarmos “diante d’Ele em amor” (ACF), bem como à herança de todas as coisas (Ef 1). E sendo já dado o Espírito, tão certamente está em nós o poder de clamar: “Aba, Pai”, como Ele é o selo do título da redenção vindoura.

Estamos propensos a esquecer disso. Pensamos no chamado e na predestinação, em conexão com a glória, e não em conexão com o amor, e o relacionamento, e o lar, e a casa do Pai.

E, no entanto, é o relacionamento que dará até mesmo à herança ou à glória o seu mais rico gozo. O filho mais novo da família tem um tipo diferente de desfrute do palácio do rei, do que tem o dignatário da mais alta posição do seu reino. O filho está lá sem uma posição, pois o seu título está no relacionamento – os senhores da terra podem estar lá, mas estão lá como na corte, pelo título da sua dignidade ou cargo. E o desfrute do filho no palácio não é apenas, como eu disse, de um tipo diferente, é de um tipo mais elevado – é pessoal e não oficial – o palácio é um lar para ele, e não apenas a corte da realeza.

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