Origem: Artigo: O Vínculo Matrimonial e O que a Escritura diz sobre Divórcio e Novo Casamento
Romanos 7:2-3
“Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.”
Esses versículos, quando lidos na tradução Almeida Atualizada e na Tradução Brasileira, referem-se ao adultério enquanto o vínculo matrimonial ainda existe. O assunto da fidelidade no casamento é introduzido aqui como figura de uma verdade espiritual. Deus pretendia que o vínculo do casamento fosse rompido apenas pela morte (ou na vinda do Senhor), e a questão do divórcio não é considerada aqui. No entanto, os versículos em Mateus 19 nos mostram que a fornicação rompia o vínculo e, portanto, o divórcio era permitido quando o vínculo havia sido rompido pela fornicação. O divórcio era então o procedimento legal, porque “as autoridades que há foram ordenadas por Deus” e diante de Deus, a fornicação já havia quebrado o vínculo. Nesse caso, o divórcio não era necessário, porém permitido. A graça de Deus permitiria que a pessoa perdoasse a parte culpada, em vez de deixá-la ou se divorciar. “Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4:32).