Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 11

Esta é a meditação de uma alma em visível grande perplexidade. A natural segurança dos justos, “os fundamentos” da ordem social, reis e juízes (veja Salmo 82; Romanos 13), se transtornaram (estão destruídos – JND). Mas Deus ainda está em Seu devido lugar – esse é o alívio da alma. “Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso” (Rm 3: 4) é a declaração do Remanescente aflito nos últimos dias, pois Jesus foi seu Padrão e Precursor em Suas tristezas causadas pelas mãos do homem.

Quão diferente, podemos observar, é o mundo que a fé apreende, daquele com o qual o sentido ou a visão interage. O mundo visto é aqui declarado fora do seu curso – os ímpios prosperando, os justos oprimidos. Mas a fé apreende uma cena em que Deus está em toda a santidade, calma e poder de um trono e um templo, Sua alma amando os justos, odiando os ímpios e preparando juízos para eles quando a provação dos justos terminar. Tais eram as duas cenas ou mundos abertos no início de Jó. No mundo visível ou palpável, o adversário estava fazendo o que lhe agradava; no lugar invisível, o Deus de toda a graça estava soberanamente preparando bênçãos para Seu santo. Moisés andava como se estivesse “vendo Aquele que é invisível” (JND).

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