Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos
Salmo 129
Aqui, o mesmo grupo tem uma lembrança, pois nos dois Salmos anteriores eles tinham uma perspectiva em mente. Eles olham para trás aqui, como lá eles estavam olhando para frente. Lá o que os ocupava era a bênção esperada em Jerusalém, aqui suas aflições lembradas na Babilônia – sim, as aflições de sua nação desde a infância.
Tudo isso é um exercício variado e natural do coração de um povo em seu caminho; como nossa alma também o tem ao atravessar este mundo de confusão indo para casa, para nosso Deus e para o repouso que nos espera.
Os resgatados do Senhor relatam suas injustiças sofridas pelas mãos de seus inimigos, e a sua libertação pelo Senhor; e esperam um julgamento justo sobre os que odeiam Sião – tudo isso servirá para outra geração de Israel em uma condição semelhante. E novamente eles publicam que o próprio Senhor era tudo para eles. Eles contrastam também o estado desfalecido e murcho dos ímpios com seu próprio estado de florescimento que acabamos de apresentar nos Salmos anteriores (veja também o Salmo 1; Jeremias 17). A rápida destruição do inimigo e dos ímpios no último dia, mesmo no exato momento de seu maior orgulho, também pode estar indicada. Pois esse será o destino, conforme a Palavra de Deus, tanto da Babilônia quanto da besta (Dn 11:45; Ap 18:10).
