Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 150

Este é a aleluia de encerramento, o louvor de Deus em Seu santuário, Seu santuário superior, “o firmamento de Seu poder”. No Salmo precedente, o Seu louvor é no santuário inferior, “a congregação dos santos”. Ali Israel foi ouvido, mas aqui, os céus são ouvidos. Seus atos e Ele mesmo, Sua grandeza e Seus caminhos, são os temas deste elevado louvor. “Toda sorte de música”, por assim dizer, gaita de fole, sambuca, flauta, saltério (pois a altissonante alegria será, em seu lugar, tão santa, como outrora foi profana – Dn 3), são convocados a tocar, e tocar bem alto, e todos os que têm capacidade de louvar, se juntarão à aleluia. Cada versículo está repleto de louvor. Cada pensamento é sobre isso. Cada objeto o desperta. Todo poder se usa somente neste serviço.

Os levitas mudaram o seu serviço. Já não têm cargas para levaram no deserto, mas exaltam os seus cânticos na casa do Senhor (1 Cr 15:16, 23:25-26, 30).

Os céus mudaram o seu comportamento também. Eles cessaram seu riso diante dos orgulhosos confederados (Sl 2), pois tais confederados foram respondidos com juízo; e os céus estão cheios de alegria e canto, e com aquela glória que deve irromper deles, e ser uma cobertura sobre todas as habitações de Sião (Is 4).

Estes são “os dias do céu sobre a Terra” (Dt 11:21). O reino chegou, e a vontade do Bendito é feita tanto aqui como ali. A escada mística conecta os santuários superior e inferior.

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