Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 29

Esta é uma celebração do poder da “voz do Senhor”, que também é “o Deus da glória” (v. 3) E os últimos versículos nos permitem ver o repouso e ouvir os regozijos dos fiéis, enquanto esse poder está passando para a destruição dos ímpios. Como Noé na Arca enquanto as águas se espalhavam, ou Ló em Zoar enquanto o fogo era derramado sobre Sodoma, ou Israel dentro de suas portas pascais, enquanto o anjo passava pelo Egito com a espada, assim em seus aposentos onde, em breve, o Remanescente descansará (Is 26:20), e terá um cântico também, enquanto a vingança decretada segue seu curso (Is 30:32), nem um fio de cabelo perecerá.

O verdadeiro Israel aparece aqui, embora no meio do tumulto, em toda a calma de um povo que fez do Senhor seu santuário, despreocupados diante dos inimigos confederados, porque eles podem dizer: “Deus é conosco” (Is 8), e força e paz lhes são prometidas.

No início deste brilhante Salmo, os próprios poderosos são desafiados a reconhecer Jeová – como é dito aos reis da Terra: “Beijai o Filho” – antes que seja tarde demais. Depois disso, no Salmo 82, esses poderosos, agora declarados culpados em completa apostasia, são convocados a ouvir sua condenação e ouvir a sentença de justiça contra eles.

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