Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos
Salmo 54
Seu primeiro e segundo versículos expressam desejos com base na aflição descrita no terceiro. E então, até o fim, o suplicante, assegurando-se de uma resposta, faz a promessa de oferecer louvor a Deus.
É claro que essa pode ser a expressão de fé em qualquer um. Mas profeticamente é a linguagem do justo Israel sob a pressão do rei voluntarioso, que, como vimos, acabara de se manifestar (veja Salmo 52-53). E sabemos que quando o Senhor os trouxer para o deserto dos últimos dias, Ele então falará confortavelmente com eles e lhes dará esperança naquele vale de Acor (Os 2). Neste Salmo, eles parecem provar essa esperança. O Israel de Deus aqui se lançou em Seu Nome (v. 1), e Seu Nome será no final seu louvor (v. 6); pois sabemos que Seu Nome os libertará (veja Apocalipse 19). Eles chamam a facção apóstata de “estranhos”; pois eles serão estranhos a Deus e ao Seu Israel, assim como os santos são estranhos no mundo e aos seus caminhos.
NOTA: No último versículo deste Salmo, foi dito de forma proveitosa – “O tempo verbal pretérito é usado aqui como expressão de confiança nas misericórdias futuras. Em linguagem profética, esse tempo verbal muitas vezes expressa a certeza das coisas futuras”.
