Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 94

Este Salmo, portanto, resume o primeiro desses assuntos de forma mais ampla. O povo, esperando por seu Messias ou Rei, clama a Ele para julgar o inimigo, para acalmar os rios (Sl 93:3) que estão levantando sua voz. E toda a Escritura se une para dizer que o reino milenar de Cristo não será introduzido até que esse juízo seja executado sobre os inimigos de Israel.

Mas no decorrer deste Salmo, o Remanescente aflito grandemente se consola em Deus, assegurado de que Ele trabalhará por eles. Eles sabem que no meio desses rios e ondas, o Senhor é a sua Rocha que nada pode mover.

O juízo aqui descrito é o dia da vingança do Senhor – o ano da recompensa pela controvérsia de Sião – o dia da derrubada das confederações – o dia do Senhor que será sobre tudo o que for exaltado – o dia da “vingança contra os Meus adversários” (Dt 32:41-42). Os rios que levantam suas ondas serão então repreendidos pelo Senhor (Is 17:12-13).

Mas o juízo “voltará a ser justiça” (v. 15). O juízo levará à exaltação da justiça na Terra, quando o poder estará ao lado da justiça, como no reino.

O caráter infiel da facção é notavelmente desafiado e repreendido pelo justo Israel (vs. 7-10). O apóstolo Pedro aborda a mesma incredulidade, porém mais no caminho de um mestre da verdade de Deus (2 Pe 3).

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