Origem: Livro: Os Patriarcas
A satisfação de Cristo
Se Cristo repetidamente expressa Sua profunda satisfação por ela, por meio deste livro, o que temos menos do que isso no ensino estrito da Escritura? Ele não descobriu, no início, que Suas “delícias” estavam “com os filhos dos homens”? E no final, quando Ele vir o trabalho de Sua alma por nós, Ele não ficará “satisfeito”? (Provérbios 8; Isaías 53). Se o pecador está contente com Ele, Ele também está igualmente contente com o pecador. A mulher junto ao poço, é verdade, esqueceu-se do seu pote de água por causa d’Ele; mas Ele esqueceu-Se de Sua sede por causa dela, e isso foi maior. E então, com igual regozijo de espírito, Ele disse, na mesma ocasião: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis” (João 4).
Do primeiro ao último momento de nossa história Cristã, nosso poder de revigorar a mente de nosso Senhor é profunda e plenamente reconhecido na Escritura. Nossa primeira confiança n’Ele como pecadores O coloca imediatamente em uma festa (como acabamos de ver em João 4:32), para Se alegrar com Seus amigos (Lucas 15:9); pois os anjos se alegram. A recuperação de um errante é uma alegria para Ele. Leia a expressão da afeição divina sobre o arrependido Efraim, em Jeremias 31:20. E o que, aos olhos e ao coração de nosso Senhor, é o adequado andar dos santos e suas idas ao santuário? Não é “um espírito manso e quieto”, “precioso” aos olhos de Deus? Será que o comportamento puro do crente não O agrada, não transmite complacência ou deleite à mente divina? (1 Tessalonicenses 4:1). E como tal complacência em nós é testemunhada repetidas vezes pela promessa de que Ele Se manifestará a nós e fará morada conosco! (João 14).
Não confirma tudo isso as sugestões deste livro? E assim, tanto nos evangelhos como nos Cantares de Salomão, Cristo não é levado nos carros do Seu povo excelente (ou disposto – JND)? Onde, pergunto eu, o relato dos setenta O levou? (Lucas 10:17-18). Para onde o desejo dos gregos O transportou? (João 12:21-23). E a fé do centurião gentio poderia, por um momento, manter Seu espírito em deleite e admiração, e então levá-Lo adiante para a glória, quando o Oriente e o Ocidente enviarem para casa os filhos do reino com Abraão, Isaque e Jacó. (Veja Mateus 8:8-11).
