Origem: Livro: As Epístolas de Paulo a TITO e FILEMOM

Sua Vida em Assembleia

Quanto à sua vida na assembleia (vs. 7-9), ele deveria ser “irrepreensível [livre de toda acusação contra ele – JND] entre seus irmãos. Se os santos devem respeitá-lo como “despenseiro da casa de Deus”, eles devem, necessariamente, ver piedade e consistência em sua vida.

Se ele deve realizar seu trabalho de supervisão de forma bem sucedida, ele não deve ser caracterizado pelos seguintes traços negativos: “soberbo [cabeça dura – JND], “iracundo [impetuoso – JND], “nem dado ao vinho”, “nem espancador [violento – ARA]e “nem cobiçoso de torpe ganância [visando ganho por meios desonestos – JND]. Assim, ele não deve ser dominador, ou ter mau temperamento, ou gostar de álcool, ou ser violento ou comprometer princípios para ganhar dinheiro.

Quanto aos traços positivos, um ancião/presbítero deve ser: “dado à hospitalidade”, “amigo do bem”, “moderado”, “justo”, “santo [piedoso – AIBB] e “temperante”. Assim, seu lar deve ser aberto aos santos (Rm 12:13), ele deve se envolver pessoalmente com coisas boas e proveitosas (cap. 3:14) e se portar com dignidade e sobriedade em todos os assuntos (Ec 10:1). Ele também deve ser marcado pela justiça, piedade e controle próprio.

Por fim, mas não menos importante, ele também deve manter firme “a fiel Palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar [encorajar – JND] com a sã doutrina, como para convencer [refutar – JND] os contradizentes” (v. 9). Isso mostra que um ancião/presbítero deve conhecer a verdade e ter “um conhecimento prático” da Palavra de Deus, para poder “refutar” (JND) aqueles que se opõem a ela (1 Tm 3:2 – “apto a ensinar”). Nota: ele deve refutar os opositores, não por argumentos inteligentes fundamentados em inteligência humana, mas “pela sã doutrina” (2 Tm 2:14-15).

Observe também: nada é dito aqui (ou em qualquer outro lugar na Escritura) sobre a eloquência de um ancião, sua educação secular, sua perspicácia nos negócios ou seu status social na vida. Os Cristãos mundanos podem fazer muitas dessas coisas, pensando que são qualidades necessárias para um líder, mas essas coisas não são o que tornam um ancião/presbítero capaz. De fato, o sucesso nas coisas seculares pode ministrar ao orgulho de uma pessoa e dar a ele uma falsa sensação de importância. Sua capacidade como ancião não é medida pelo seu sucesso nos negócios, mas por sua espiritualidade e sabedoria prática.

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